diabetes mellitus é uma doença metabólica que resulta da deficiência ou ausência da produção de insulina pelo pâncreas. O resultado dessa deficiência se traduz em níveis elevados de glicose no sangue. Essas alterações metabólicas também ocasionam complicações vasculares e neurológicas a longo prazo.

As principais complicações da doença são a hipertensão arterial, infarto do coração, derrame cerebral, insuficiência renal, problemas visuais e as lesões de difícil cicatrização. Ainda não há cura definitiva para a diabetes e apesar dos tratamentos oferecidos resultarem em melhor qualidade de vida para os pacientes, uma grande parte deles apresentam dificuldades para aderir aos tratamentos.

Muitos pacientes se recusam em seguir o tratamento indicado devido ao processo reacional, isto é, o modo como a pessoa reage diante da doença. Neste processo o paciente passa pela fase de negação da doença, onde pode agir como se a doença não existisse ou minimizar sua gravidade e adiar providências importantes como consultas médicas, realização de exames ou recusar uma mudança necessária no seu estilo de vida como parar de fumar.

O diabético fumante corre mais riscos de desenvolver complicações relacionadas com a diabetes, do que o diabético não fumante. Está propenso a ter um ataque do coração até 2 ou 4 vezes mais. Fumar aumenta em 50% os derrames, contrai as veias, o que pode piorar úlceras do pé. E mais, diabético fumante aumenta o risco de neuropatia de 2 a 12 vezes e de nefropatia (danos aos rins) em até 40%.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o mundo já vive uma epidemia de diabetes. Em 1985, a doença atingia aproximadamente 30 milhões de pessoas, este número aumentou para 135 milhões em 1995 e para 177 milhões em 2000. A entidade estima que a prevalência de diabetes deva alcançar 333 milhões de pessoas em 2025.

Pacientes com diabetes apresentam um risco três vezes maior de morte por doença cardiovascular; porém quando o tabagismo está associado a diabetes, este risco é 11 vezes maior de morte por doença cardiológica e cerebrovascular. Quem tem diabetes não pode fumar. É preciso que haja a consciência de que parar de fumar é a melhor saída, entretanto, alguns cuidados devem ser considerados.

Ao parar de fumar a pessoa enfrenta dificuldades emocionais que podem interferir no tratamento da diabetes. Procurar acompanhamento psicológico para o enfrentamento destas dificuldades e acompanhamento médico para o controle adequado da glicose é fundamental para o sucesso do tratamento da doença.

Cigarro e a diabetes pode ser uma combinação desastrosa, pois potencializa as complicações da doença. Os diabéticos fumantes em geral preocupam-se com sua alimentação e com a prática de exercícios, mas acabam esquecendo os riscos que o cigarro oferece à sua saúde.

Parar de fumar diminui a deposição de colesterol nos vasos e as chances de desenvolver doença renal diabética; melhora a cicatrização dos tecidos, a circulação nas extremidades de pés e mãos e o controle da pressão arterial; além do que, o cigarro diminui o apetite, piora o olfato e paladar, podendo interferir no controle adequado da alimentação do paciente.

Muitas vezes as pessoas se sentem pouco confiantes em suas capacidades e resistem em deixar o cigarro por acreditar que é impossível parar de fumar.

Você aprendeu a fumar e no SPA SOROCABA você pode aprender a não fumar através de um trabalho multidisciplinar e assim diminuir os danos que o cigarro causa à sua saúde, além de obter um controle mais eficiente no tratamento da diabetes, aumentar a expectativa e a qualidade de vida e, melhorar sua autoestima.